24 – AMOR
Publicado em 21.10.06
Os lexicógrafos definem amor como sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro, ou a uma coisa, um sentimento que predispõe alguém a desejar o bem a outrem.
Os poetas flexibilizam a palavra amor para expressar um sentimento de envolvimento e encantamento entre as pessoas e das pessoas com as demais belezas universais.
Os teólogos são incansáveis na reafirmação do amor como o mais sublime dos sentimentos do homem, e, para realçar a magnitude das suas crenças, concluem dizendo que Deus é amor.
O adolescente apaixonado expressa, através da mais singela manifestação pessoal, o magnetismo do amor, e por ele não vacila em jurar.
As mulheres, quando referidas no contexto da maternidade, simbolizam o mais puro e autêntico amor. O amor da mãe pelo filho.
O desejo por uma gravidez é uma manifestação de amor. Esta manifestação se concretiza na concepção e vai se consolidando à medida que a gestação evolui.
Indubitavelmente, este sentimento faz parte do processo concepcional, uma vez que o ato sexual traduz a troca efetiva e mais profunda de tal sentimento entre os pais.
Dento desta óptica, vale ressalta a importância que se de dar ao amor ainda na sua fase embrionária, e, assim ter-se a noção da responsabilidade dos pais pela manutenção de um mundo mais amoroso.
Diante desta assertiva parece surgir a idéia de que seria interessante a existência de aparelho que viesse viabilizar o “amorgrama”, ou seja, um exame para medir o potencial amoroso das pessoas. Então, a partir desta contribuição tecnológica de ponta, as nações estariam bem aparelhadas para eleger os seus líderes sociais.
Portanto, enquanto essa realidade não chega torna-se imperativo envidar-se todos os esforços no sentido de minimizar os efeitos devastadores de sentimentos opostos, como o ódio, a inveja, o egoísmo e a falsidade. Isto só é possível com o amor!
É lamentável verificar-se as autoridades se debaterem na busca de soluções face aos graves problemas sociais sem resultados satisfatórios, pois é flagrante a inobservância dessas autoridades ao ponto de origem da maioria de tais problemas, a quase completa falta de sentimento de humanidade, de altruísmo, de amor.
As relações entre pais e filhos, alunos e professores, patrões e empregados, autoridades e subalternos estão num visível estado de degradação, onde o amor se degenera e prevalece a revolta, a indiferença, ou o ódio.
As substâncias orgânicas secretadas por quem desfruta uma convivência amorosa conferem um estado de fisiologia ideal e felicidade existencial.
Logo, amor também é saúde.