HOLOCOLUNA – 0014

  1. SAÚDE XI. Violência Política

Publicado em 05.08.06

Saúde, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é, além da ausência de doença, a sensação de bem-estar físico, mental e social. A Holosofia acrescenta… e espiritual.

A partir de então, conclui-se que o verdadeiro político é a pessoa que goza de um estado que se caracteriza pela ausência de doença e ainda proporciona a sensação de bem-estar físico, mental, social e espiritual, o que lhe permite o desejo de compartilhar sua realidade com os seus semelhantes, dentro da sua cidade, do seu estado, do seu país, do seu planeta.

Esta postura altruísta corresponde ao real significado da palavra políticapolis, cidade.

Todas as pessoas voltadas para o bem comum são políticas, na acepção da palavra.

Entretanto, não raro, pessoas egoístas estão povoando o contexto político partidário, no mundo inteiro.

Em sendo o egoísmo um sinalizador inequívoco de doença comportamental, capítulo de ocupação da psiquiatria e/ou psicologia modernas, parece óbvia a razão pela qual a humanidade sempre esteve envolvida em violência política ou talvez violência “pulítica” (“pulítico” eu considero o travesti do político, ou o político doente)

Nos dias atuais os exemplos de procedimentos políticos doentios com suas respectivas conseqüências danosas às pessoas e ao próprio meio ambiente estão chegando a limites humanamente insuportáveis.

A expressiva maioria dos chefes políticos das grandes potências mundiais, por ser portadora da “síndrome do egoísmo selvagem”, sequer se dá conta das vidas humanas que tombam a cada minuto, promovendo cenários de carnificina, sofrimentos e modelos prejudiciais ao desenvolvimento do caráter de inocentes sucessores desta atual população mundial. É deplorável o que se vêem diariamente nos canais de TV!

No Brasil, especialmente nas proximidades das eleições, boa parcela da população política adota um comportamento demagógico, tentando parecer altruísta através de visitas freqüentes e demoradas a bairros pobres, cumprimentando a todos, abraçando e beijando criancinhas, quase sempre desnutridas e maltrapilhas.

Mas o egoísmo acobertado se revela na indiferença às condições subumanas dessas pessoas mentirosamente acarinhadas. Aí está a confirmação da patologia, que como tal, não permite ao doente perceber-se ridículo.

Uma pessoa saudável jamais se exporia dessa forma.

Os diversos registros de falcatruas e desvios do dinheiro público – mensalão, negociata das ambulâncias, dólares na cueca… – promovem, além do desfalque de verbas importantes para a minimização do analfabetismo, construção de casas populares e escolas, programas de saneamento e outros empreendimentos sociais, um prejuízo moral devastador para aqueles que se esforçam no cumprimento de seus deveres de cidadãos honrados.

O quadro acima causa uma sensação de mal-estar e revolta àquele que se detém a refletir, mesmo superficialmente, mas é necessário reconhecer que tudo isso é devido a doenças não diagnosticadas nem tratadas.

Conclusão: Vale a pena promover-se grupos de pessoas dispostas a repensar essa triste realidade para que, numa postura de responsabilidade compartilhada, possamos alimentar a expectativa de um mundo melhor, a partir de discussões aprofundadas dos diferentes temas indispensáveis a uma vida digna e saudável. Esta conquista necessita de união, confiança mútua e amor ao próximo!