PATENTE HOLOSOFIA
Os fatos e ideias costumam acontecer ao longo de um determinado período de tempo, num verdadeiro processo de desenvolvimento. E a efetivação da Patente da Holosofia se inclui nessa afirmativa.
A patente de um produto ou marca se constitui na oficialização do seu reconhecimento mercadológico e social como tal, associando-o ao seu originador. Porém, até chegar a esse ponto, há uma história a ser considerada.
A História da Humanidade registra os movimentos de guerra em todos os momentos evolutivos das sociedades no mundo inteiro. Se tem sido possível formar batalhões destrutivos baseados no egoísmo, ganância e ódio, talvez seja possível, também, e mais razoável e humano, compor legiões construtivas respaldadas no altruísmo, no amor ao próximo.
Este foi o insight que nos ocorreu em Puna, na Índia, mais precisamente na Osho Commune International, às seis horas da manhã de uma 6ª feira, dia 11 de março de 1994, ao término da meditação – DynamicMeditation –, saindo do Buddha Hall e entrando na contígua floresta de bambus povoada por pequenos pássaros. Uma experiência sublime e inesquecível!
A ocasião permitia ouvir o próprio silêncio interior. Naquele momento, sentíamo-nos em harmonia com a Natureza, sem qualquer perturbação orgânica ou externa, e desfrutando da sensação de bem-estar físico, mental, social e espiritual. Um verdadeiro estado de saúde plena (“saudena”); e consciência existencial.
O insight, agora ideia, pedia uma palavra que viesse tornar possível a sua expressão prática.
Então, após exaustiva procura, foi encontrado o prefixo grego “holos” (inteiro, completo, pleno), que associado à palavra “Sofia” (sabedoria), viria dar origem ao termo HOLOSOFIA.
O próximo passo seria o da definição da palavra recém-construída.
HOLOSOFIA – (Gr. holos, inteiro, pleno, completo; Sofia, sabedoria) é a ciência/arte cujos princípios proporcionam uma vida ético-existencial plena, mediante a expansão da consciência pela meditação.
Mediante a presente definição, tornam-se imperativos alguns esclarecimentos ou justificativas por atribuirmos à Holosofia a conotação simultânea de Ciência e Arte.
CIÊNCIA, segundo Aurélio Buarque de Holanda, é o estudo sistematizado, técnico, metodizado e com objetivo certo e princípios determinados.
A Holosofia Ciência se constitui numa proposta de vida pautada por princípios a serem vividos na prática diária, mediante a vontade e a determinação consciente do indivíduo desejoso em se tornar saudável, bom e um agente do bem. E essa disposição predispõe à produção maior de endorfina e serotonina, neurotransmissores relacionados à saúde, aos prazeres, sono, libido, ritmo cardíaco e sensibilidade.
ARTE, diz Aurélio: é o conjunto de regras para bem fazer uma coisa.
A Holosofia Arte se constitui num conjunto de regras e princípios através dos quais o indivíduo e a sociedade realizam o bem, dentro de um contexto ético pleno. Esse contexto compreende a pluralidade das relações – consigo mesmo, com o outro e com o mundo – na busca da autêntica fraternidade e da felicidade.
Princípio, define Aurélio: é o elemento predominante na constituição de um corpo orgânico.
Os princípios são a base onde se assenta a Holosofia, permitindo o estabelecimento de parâmetros comportamentais em direção à realização humana almejada.
Vida ético-existencial plena, é uma condição cuja compreensão das sutilezas da natureza humana e do próprio universo permite a harmonia do ser em sua totalidade. E essa compreensão implica reconhecer e assimilar os fatos e fenômenos com a mesma naturalidade com que eles naturalmente acontecem, resultando num viver com equilíbrio entre corpo, mente e espírito.
Expansão da consciência, é um processo de iluminação do escuro mundo da percepção e a concepção racional do ser.
A consciência é um atributo próprio do ser humano, o qual lhe permite relacionar-se consigo, com o outro e com o mundo; ela é a faculdade que estabelece julgamentos dos atos e fatos, sendo passível de se acomodar ao conforto da escuridão ou de aderir ao fenômeno da iluminação.
Meditação é o exercício através do qual o relaxamento neuromuscular voluntário permite o esvaziamento mental de pensamentos acumulados, favorecendo a leveza da integração mente-corpo pela iluminação do vazio.
A meditação, palavra originária do mesmo radical da medicina, sinaliza para um contexto terapêutico; ela também é uma ferramenta de tratamento.
A consciência obscura do não-meditador o predispõe a atitudes viciosas – corrupção, roubo, suborno, ganância, inveja, mentira, egoísmo – enquanto a consciência iluminada, expandida, acata virtudes – simplicidade, ética, honestidade, solidariedade, compaixão, altruísmo.
Logo, a meditação se constitui em excelente terapia individual comportamental, de cunho existencial e repercussões sociais positivas.
A meditação é uma prática milenar entre os povos orientais, mas, pela sua comprovada eficácia, vem despertando o interesse dos ocidentais.
O meditador se propõe conciliar as necessidades reais com as necessidades imaginárias; ele procura viver o presente, o aqui, agora, por isso não vê razões para se angustiar na busca obsessiva e cumulativa de bens materiais. O não-meditador sente-se à vontade para se valer de práticas ilícitas na obtenção de bens e satisfação de suas vontades, nem que para isso seja necessário impor o sofrimento ou mesmo a morte a alguém, como soe acontecer, conforme divulgações diárias nos meios de comunicação.
Considerando o mundo atual, globalizado e capitalista, fazer guerras é, por um lado, valer-se da ingenuidade de muitos que se servem para morrer e matar, sem sequer saberem o porquê, e por outro, produzir lucros astronômicos para as indústrias de armas bélicas, incluindo aviões de guerra, porta-aviões, submarinos, navios, bombas, armas e munições. E isto é real.
Nesse mesmo mundo, propor a paz é, por um lado, contemplar a vida e conclamar pessoas sensíveis a meditar, e por outro, contrariar líderes do crime organizado e causar prejuízos a gangsteres de altíssimo poder e periculosidade. E isto é utopia.
A primeira situação acima só é possível devido à concepção de vida por parte de seres humanos sem consciência (expandida), pois se a tivesse estariam na segunda situação.
Assim, a Holosofia apresenta-se como o caminho através do qual pessoas que se identificam com a vida em si, independentemente de idade, cor, raça, nacionalidade, religião, status sociocultural, opção sexual e outros atributos, possam trilhar e, consequentemente, engrossar fileiras de uma legião de construtores do bem.
Até então, a Holosofia habita o mundo subjetivo das ideias, necessitando, pois, aventurar-se no mundo objetivo das realizações.
É assim que, no fim de 2005, é estabelecido um holo-organograma, dando lugar a um Setor chamado Programa Holosófico de Saúde (PHS). Este abarca todas as iniciativas de implantação da inédita medicina social cujo fim é a saúde plena (saudena) – saúde física, mental, social, intelectual, econômica, emocional e espiritual.
E esse trabalho foi implantado e desenvolvido na cidade de Cajuru, Região de Ribeirão Preto/SP, no período de 2006 a 2009. Veja “Prefeito Inovador”, e conheça a sua abrangência. E mais, ele se encontra à disposição de líderes empresariais e municipais (prefeitos) interessados na promoção plural da coletividade, a partir do indivíduo.
Pois bem, depois dessas considerações, eis a ideia de buscar o reconhecimento mercadológico e social da Holosofia.
Para tanto, no dia 30 de maio de 2007, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial é contatado, através do Escritório Santa Lídia Propriedade Intelectual S/S, 07.912.052/0001-83, representada pelo advogado Dr. Marcos Palocci.
Em 22 de dezembro de 2009, o Instituto expede o Certificado de Registro da Marca HOLOSOFIA, conforme Processo nº 900334487, com a validade de 10 anos, ou seja, até 22/12/2029.