Holocoluna – 0083

  1. AUDIÊNCIA PÚBLICA DA SAÚDE

Publicado em 05/04/2008

 

Nada mais nobre do que a postura de reconhecimento da importância e necessidade de respeito ao outro, principalmente quando esse outro é a sociedade.

            Na noite de 27 de março passado, o cajuruense teve a feliz oportunidade de exercer a sua cidadania, fazendo-se presente ao evento de prestação de contas dos investimentos públicos na área da saúde.

            A Câmara municipal, nas pessoas dos vereadores presentes – José Barbosa, Norberto Cippiciani e Orlando Batista Tincani (Bebé) –, acolheu a todos – o Prefeito Municipal, João Batista Ruggeri Ré;  a Secretária Municipal de Saúde, Cláudia Orsi Zacharias Beihy Menta; a Diretora de Saúde, Sônia Regina Álvares da Silva; as equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF), representadas pelo coordenador geral (e gestor do Programa Holosófico de Saúde – PHS) Sebastião José Saraiva Filho, as enfermeiras coordenadoras Ana Paula de Araújo Ferreira Constâncio, Carla Roberta Anacleto Godoi, Elaine Reis da Silva e Rosilene do Carmo Costa Matos, e o médico da família Luiz Geraldo Iunes Elias; os Diretores do CEMEC e do CEO, Eliana Bastos Nascimento e o Dr. Luís Carlos, respectivamente; os chefes dos setores da Vigilância Sanitária, Toninho; da Vigilância Epidemiológica, a enfermeira Roberta Araújo; do Transporte, Augustinho; da Promoção Social, Valdir; a Coordenadora do Núcleo de Apoio Social ao PHS, Tatiane Ferreira; e inúmeras outras pessoas da sociedade, dentre as quais uma comissão de representantes do bairro Dom Bosco – com carinho e as  honras da casa. Foi uma noite inesquecível para aquele que acalenta o sentimento de amor ao próximo, no contexto social.

            Estes são os momentos imperdíveis para o cidadão manifestar a sua esperança de mudanças sociais de forma não apenas especular, mas efetiva, através da sua presença.

            Os recursos financeiros gerados pela arrecadação dos impostos dos munícipes e somados às verbas repassadas pelos governos estadual e federal são aplicados em benefício da população municipal e, neste particular, para a saúde.

Naturalmente, se o dinheiro do povo é entregue ao Poder Executivo para ser utilizado em benefício do povo, é óbvio que o Poder Executivo dê satisfação ao povo, dizendo como aplicou esse dinheiro. Esta prática enaltece a responsabilidade, a honestidade e a ética; ela interessa a ambas as partes, ao Poder Executivo e ao povo.

No ambiente familiar, quando o pai – o dono do dinheiro – dá algum valor para o filho efetivar uma compra, o que acontece?  O fato produz em ambos a expectativa do êxito, e isto se dá no momento do retorno do filho, na prestação de contas. Esta prática é educativa e contempla a honestidade e a ética. Logo, comportamentos éticos são construídos.

            Portanto, foi com este espírito que ali estavam todos. De um lado, o prefeito, respaldando os profissionais da saúde como expositores da maneira como o dinheiro público foi utilizado, e do outro os vereadores e o povo a tomar conhecimento das informações, e tendo a liberdade para aceitar ou questionar. O esboço de um belo exercício democrático.

            A boa família dá bons filhos, a boa sociedade dá bons políticos.

 

Sebastião Saraiva

Médico e Holósofo

Site: www.holosofia.com.br