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IX CAPÍTULO – CÂNCER DE PELE
Publicado em 21/04/2007
Embora o câncer de pele seja menos freqüente na criança, este artigo foi contemplado na proposta da presente formação da coleção “Cuidando do Meu Filho” como alerta para o perigo cada vez mais comprovado dos raios solares. É preferível prevenir!
Nos últimos cinco anos os trabalhos científicos vêm confirmando a ação devastadora dos raios solares sobre a pele humana.
O Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas (HC) de Ribeirão Preto tem estado alarmado com o aumento progressivo de novos casos de câncer de pele a cada semana, fundamentalmente, nos adultos. E esta situação vem sendo veiculada, de forma exaustiva, através dos meios de comunicação.
Contudo, julgamos oportuno tecer algumas considerações a respeito dos referidos raios.
Poderíamos classificar os raios ultravioletas em benéficos e maléficos
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a) Raios ultravioletas benéficos – como aqueles presentes no início do dia, do nascer do sol até aproximadamente às 10 horas, e, também, depois das 16 horas. Vale lembrar que a exposição, mesmo nestes horários, deve merecer o uso do protetor solar.
Estima-se que cerca de 80% a 100% da quantidade necessária de vitamina D para uma pessoa venham da exposição ao sol. Esta vitamina garante o bom funcionamento dos sistemas imunológico, cardíaco, neurológico e da musculatura em geral; ela também é responsável pela concentração do Cálcio no organismo. O Cálcio protege a criança contra o raquitismo e o idoso contra a osteoporose.
Logo, o tão recomendado banho de sol representa uma importante fonte de saúde para todos, independentemente da faixa etária. Tome o seu diariamente!
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b) Raios ultravioletas maléficos: são os causadores de danos à saúde humana, destacando-se queimaduras, fotoalergias, envelhecimento cutâneo e câncer de pele (melanoma). O perigo maior da radiação está relacionado à intensidade dos raios, o que acontece no horário entre 10 e 16 horas. O protetor solar apenas diminui os efeitos.