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29 – MEDITAÇÃO
Publicado em 02.12.06
Jesus Cristo sempre gozou de excelente saúde. Ele desfrutava de plena paz interior, e esta foi transmitida nos últimos momentos da sua vida, quando assim se expressou: “Pai, perdoa-os, ele não sabem o que fazem”.
A sintonia de Jesus com o “Pai” se dava pelo processo de interiorização, denominado Meditação.
Numa demonstração pessoal da importância e necessidade do exercício da Meditação como o caminho para chegar-se ao “Pai”, Jesus enfatizava: “Não existe nenhum Deus fora, Deus está dentro de cada um de vós”.
Foi depois de quarenta dias em Meditação que Jesus proferiu uma das suas mais memoráveis pregações, O Sermão da Montanha.
Diante destes claros, exemplares e didáticos ensinamentos da mais singela e magnânima criatura humana, resta-nos estabelecer critérios de elevação espiritual nossa, de nossa família e da nossa sociedade para que possamos ser dignos dessa significativa lição de amor ao próximo, à vida e ao Criador do Universo.
Naturalmente, estamos envolvidos com as responsabilidades impostas por um estilo cruel de sobrevivência, e, terminamos nos esquecendo das responsabilidades existenciais.
Por que estamos aqui e neste momento? Qual o nosso papel enquanto seres humanos viventes?
O que podemos fazer para buscar a construtiva harmonia entre nós, criaturas e o Criador?
Será justo ocuparmos toda a vida com atividades que venham, fundamentalmente, alimentar o corpo e o ego, deixando para os últimos momentos o interesse pela promoção espiritual?
Essa atitude soa como um jogo de interesse daqueles que desejam apenas colher, ignorando que esta fase é precedida pelos estágios do arar a terra e do plantio, os quais só são possíveis com muita dedicação e grandes sacrifícios, por um longo período.
Arar a terra e plantar o amor através das ações diárias se constituem numa profícua caminhada de aproximação com o Criador. Mas mesmo assim, haverá a necessidade de elegermos ocasiões para o “Encontro”, para o “Diálogo”.
Eis aí o eficaz exercício da Meditação, uma prática milenar entre os orientais, mas plenamente reconhecida pelo Ocidente nos dias atuais.
O equilíbrio emocional individual proporcionado pela Meditação influencia positivamente a saúde física e mental do meditador, deixando-o em estado de “Graça” por um bom espaço de tempo. A repetição continuada da Meditação resulta em estados de “Graça” cumulativos, o que se traduz em benefícios de toda ordem, tanto para o meditador como para aqueles que o cercam, nos âmbitos familiar, profissional e social.
Tão logo sejamos merecedores, a Natureza conspirará de modo favorável para que tenhamos o nosso espaço para o exercício da Meditação.