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31 – O “EU”
Publicado em 16.12.06
Saúde, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é, além da ausência de doença, a sensação de bem-estar físico, mental e social. A Holosofia acrescenta… e espiritual.
O Eu compreende o centro, a essência, o espiritual da pessoa.
Opostamente está o Ego, o qual representa a periferia, o físico-mental, o material da pessoa.
Enquanto o Eu sinaliza para o ser, o Ego se ocupa do ter.
Ambos devem coexistir, o que é natural e bom, mas em equilíbrio. E este equilíbrio, sob o aspecto existencial, significa nível superior da consciência.
Aquele que se esforça e busca a expansão da consciência como o único caminho em direção à vida encontra, através do Eu, o seu Deus Interior.
Este encontro entre a criatura e o Criador se perpetua e o Eu se manifesta permanentemente, sob a forma de uma nova percepção da realidade Universal. Essa experiência enriquece o mundo com a produção sucessiva de sentimentos e comportamentos construtivos, tão bem-vindos nos dias de hoje.
O Eu desenvolvido é responsável pela manifestação explicitada das virtudes humanas – simplicidade, humildade, bondade, sinceridade, solidariedade, honestidade, tolerância, abnegação, compreensão, respeito, altruísmo, gratidão – e comunica o verdadeiro sentimento de amor ao próximo.
Não obstante, convém salientar a importância do Ego como o fiel da balança. É necessário conquistar-se os bens materiais, mas deles apenas se valer para melhorar a qualidade de vida e o conforto no dia-a-dia, evitando-se, entretanto, a reversão das condições de possuidor e de possuído.
Há pessoas que, sufocando o Eu, hipertrofia o Ego e se escraviza pelo patrimônio acumulado, tornando-se possuído ao invés de possuidor. Nesse momento se instala um verdadeiro quadro psiquiátrico, quase nunca diagnosticado, de idiotia. Infelizmente, esta doença tem conotação hereditária e/ou familiar e se propaga com bastante facilidade em nosso meio. Eis aí a razão principal das diferencias sociais, da violência urbana e das guerras entre as nações.
O clima inadequado a uma convivência harmoniosa no seio das famílias modernas se constitui na mais flagrante demonstração da inobservância do valor do Eu como agente de saúde, paz e felicidade, tríade tão desejada neste momento de comemoração do Natal.
Assim, queremos conclamar a todos a fazerem profundas reflexões-conjuntas, tanto com os familiares como com os colegas de trabalho, não importando a posição hierárquica, objetivando a sensibilização do espírito e a supremacia do Eu sobre o Ego, o que virá corresponder ao tradicional desejo de Feliz Natal, com saúde, paz e felicidade, comportamento coerente de alegria pelo nascimento do Menino Jesus.
Você acabou de ler uma mensagem de amor, agora releia algumas vezes e sinta o próprio amor.